Uma
breve História da idéia de vida extraterrestre
Há
mais de 2000 anos atrás o filósofo grego Metrodorous
de Chios escreveu, " não é natural um grande campo
ter somente uma haste de trigo, e no universo infinito somente um
mundo vivo".
Quatro
séculos após Giordano
Bruno foi queimado numa fogueira em parte porque acreditava que
existiam mundos habitados através do cosmos.
Astrônomos
como Christian
Huygens suplementaram seus trabalhos puramente científicos
com tratados sobre as características de vida além da
Terra. Huygens propôs, por exemplo, que os alienígenas
provavelmente teriam mãos, como os humanos.
Em 1877
Giovanni Schiaparelli, um astrônomo italiano
encontrou o que chamou de canais sobre a superfície do planeta.
O astrônomo americano Percival Lowell
, e alguns colegas levaram adiante esta idéia. No final dos
anos de 1800, Lowell, usando um novo telescópio no Arizona,
revelou a descoberta de centenas de canais, e argumentou que eles
eram criações de uma civilização marciana
inteligente.
Toda
estimativa de quanta vida extraterrestre existe no universo
é altamente especulativa. Os astrônomos tem discordado
em muito sobre a prevalência de vida.
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O
astônomo recentemente falecido Carl Sagan estimou
que existem um milhão
de civilizações tecnológicas somente
na galáxia Via Láctea.
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O
pioneiro caçador de vida extraterrestre Frank Drake
estimou um valor mais conservativo de cerca de 10.000
civilizações avançadas.
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John
Oro, um respeitado pesquisador de cometas, calculou que
a Via Láctea é povoada com não mais
do que 100 civilizações
extraterrestres.
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Outros
astrônomos e cientistas tem justificado que a vida
é tão rara que somos
provavelmente a única civilização
avançada na galáxia Via Láctea
toda.
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O
fato é que não existe evidência científica
alguma de vida, avançada ou não, além
da Terra. Nossas idéias sobre vida extraterrestre
apóiam-se apenas sobre argumentos plausíveis.
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O campo
de estudo orientado a estudar a possibilidade de vida extraterrestre
é chamado EXOBIOLOGIA,
ou ASTROBIOLOGIA, ou BIOASTRONOMIA. Clique aqui para ir a
um website compreensível de astrobiologia: ASTROBIOLOGY
WEB.
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Em
anos recentes, os astrônomos encontraram evidências
diretas de que a presença
de planetas orbitando estrelas não é incomum.
Desde o ano de 1995, 30 planetas extrasolares
foram descobertos observando os distúrbios que eles
causam
nas posições de suas estrelas.. A NASA
tem um programa planejado chamado
"Terrestrial Planet Finder" que, quando for levado
adiante, procuraria por planetas como a Terra, com as
condições
atmosféricas que indicariam seres vivos.
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Os
planetas Extrasolares não podem ser vistos. Entretanto,
eles tem um efeito pertubador na estrela em torno da qual fazem
a sua revolução, e esta perturbação
pode ser vista com instrumentos modernos de alta resolução.
À esquerda temos a vista
de topo de um planeta extrasolar fazendo revolução
ao redor de sua estrela. A estrela, sob a influência do
seu planeta, descreve um pequeno círculo, que está
centrado em torno do que é chamado de centro de massa
deste sistema de dois corpos.
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A
figura à direita mostra
o mesmo sistema extrasolar visto de lado. A partir do deslocamento
Doppler fraco da luz vindo da estrela, é possível,
deduzir a velocidade dela no seu pequeno movimento. Esta velocidade,
em volta do seu centro de massa, pode ser usada para deduzir
onde o planeta está, e qual é a sua massa.
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Para
mais informações em planetas descobertos recentemente,
clique aqui: ABC
NEWS, ou os dois seguintes links para informação
mais profunda: EXTRASOLAR
PLANET PAGE ou http://cfa-www.harvard.edu/planets.
Para ilustrações especulativas baseadas nos planetas
extrasolares recém encontrados clique aqui: artwork
.
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Marte
será o alvo de várias missões nos próximos
anos, para determinar
se sempre existiu vida lá. Uma missão para obter
amostras de rochas, e enviá-las de volta à Terra poderá
ser completada no ano de 2008.
Do ponto
de vista de vida, Marte no momento representa todos os perigos concebíveis.
A temperatura está quase sempre abaixo do congelamento da
água. Acredita-se que a temperatura atinja -140 0C.
A atmosfera é muito diluída e composta principalmente
de dióxido de carbono, com pequenos traços de oxigênio
e nitrogênio. A pressão do ar na superfície
é mais baixa do que nas mais altas montanhas da Terra. Não
existe camada protetora de ozônio, daí então,
a luz ultavioleta mortal banha a sua superfície. O solo é
corrosivo e mais seco do que qualquer deserto da Terra. É
vermelho por causa da quantidade substancial de minérios
de ferro nas rochas superficiais. Estas rochas estão literalmente
enferrujadas. As tempestades de areia que surgem são extremas.
Ventos podem atingir 650 km por hora. A poeira pode subir alturas
de 50 km, ou mais. Entretanto, a despeito de tudo isso, acreditamos
que se a vida pode existir em condições extremas na
Terra, talvez, no mínimo antigamente, possa ter existido
em Marte. Talvez antes da sua atmosfera ter vazado espaço
afora..
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Marte,
parece ter tido água antigamente. Clique na figura à
direita para ver uma explicação do por quê
pensamos que Marte tinha água que é tão
necessária para a vida.
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Um
meteóro (ALH84001) que chegou à Terra, vindo de
Marte, foi encontrado recentemente (1996) na Antarctica. Inicialmente
pensou-se que este meteóro (mostrado abaixo num laboratório
em Houston, Texas) trazia evidências de vida marciana.
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O meteóro tinha 4,5 bilhões
de anos e além disso era velho o suficiente para coexistir
com qualquer vida marciana primitiva. Ele caiu na Antarctica há
13.000 anos atrás. Estudos por microscópios eletrônicos
encontraram estruturas que se assemelham a fósseis de organismos
vivos. Entretanto, a comunidade científica achou as evidências
inconclusivas. Estruturas fósseis da forma de vermes poderiam
ter sido criadas sem
o uso de moléculas orgânica. Ainda mais, quando os
materiais que se pensou como sendo subprodutos de bactérias,
foram examinados, com um microscópio eletrônico,
suas microestruturas indicaram que eles foram feitos à
temperaturas demasiadamente alta para vida.
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Probes
será enviado à lua Europa
de Júpiter. Este satélite de Júpiter
é uma lua coberta de gêlo, onde os cientistas acreditam
que poderia ter vida em baixo dessa superfície de gêlo.
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Os cientistas estão muito interessados
num lago subterrâneo na Antarctica que serve como um modelo,
baseado aqui na Terra, da lua Europa.
O Lago Vostok está localizado no lugar
mais frio da Terra. Abaixo está a fotografia da base
russa de Vostok, localizada próxima ao lago subterrâneo.
Esta localização assegura o registro para as mais
frias temperaturas já medidas na superfície da
Terra.
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O
Lago Vostok é aproximadamente do tamanho do Lago
Ontario. Está sepultado sob 4 km de gelo. A camada
superior do gelo protege o lago do severo frio, e a energia geotérmica
do núcleo da Terra garante que a temperatura da sua água
nunca atinja o ponto de congelamento.
Para maiores informações sobre o Lago Vostok
e a lua Europa, clique aqui.
Também leia os artigos nas páginas
de leituras apropriadas.
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O programa
chamado SETI,
[(S)earch por (E)xtra(T)errestrial (I)ntelligence],
tem existido por cerca de 40 anos. Radio-telescópios
são usados para encontrarem sinais de civilizações
avançadas. Sinais alienígenas não
confirmados sempre tem sido registrados.
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Astrônomos
usam radio-telescópios para ouvirem sinais de civilizações
no espaço.
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O
que mantém as pessoas buscando formas de vida extraterrestres
são os fatos seguintes:
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Parece
que o universo pode ser habitável.
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Parece
que a vida não se oculta quando ela está presente
em algum lugar. Ela irradia informações, deixando
resíduos ou impressões sobre o ambiente onde
ela existe, ou onde existiu.
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